quarta-feira, 16 de março de 2011


Viva!!!

já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubistituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis...
Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também já fui rejeitada, fui amada e não amei!
Já gritei e pulei de tanta felicidade... por ter achado o meu grande amor S2
Já chorei ouvindo música e vendo fotos, já liguei só pra escutar uma voz... Me apaixonei por um sorriso. Já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém especial...
Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão!!! Perder com classe e vencer com ousadia, por que o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito linda para ser insignificante.




sexta-feira, 11 de março de 2011

"Aqui jaz" (Conto)

Está lá. Morto e estirado em meio à cidade, mas ninguém o percebe. A pressa de cada pedestre, não permitiu com que enxergassem um maltrapilho ali esfaqueado, literalmente jogado de lado. Está sujo e irreconhecível. Maltratado. Dizem que era bonito e alegre, apesar da "vida" que tinha, quando vivo. Corria por quilômetros, chegava de farol em farol - incansável - e com a cara pintada, fazia a alegria de muitos.
Mas ele foi se deteriorando com o tempo, ele foi se habituando a viver em meio ao lixo. E o lixo se acostumou a viver com ele. Ou nele. E era lixo de todo o tipo.
se tinha família, não se sabe. Apelidavam - no de Bicudo. Freqüentemente, ele perdia o controle e transbordava em lágrimas - escura e expessas. Não suportava mais viver assim.
Era jovem, mas carregava passado e presente taciturnos no viaduto do Chá. Até que morreu. Ou melhor, foi morto. Triste sina e triste cena.
Hoje está lá, o cadáver estendido. Fedido e gelado. Sem vida. Seu nome era Rio Pinheiros. Aqui jaz.